quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Ninho de Fogo - A Mestiça [Resenha]


"Melane, uma garota de 16 anos que vive com a avó, descobre não apenas ser uma mestiça de bruxa e dragão, como também uma princesa em um mundo chamado Ninho de Fogo.

Com ajuda de seu fiel guardião David, e o pequeno Jack, o garotinho de quase 300 anos de idade, ela volta pra sua terra natal, descobrindo que o lugar está se despedaçando.

Em um mundo de dragões, fadas e sereias, Melane terá que ser forte para a batalha que colocará em risco o mundo onde nasceu, enquanto tenta descobrir a quem pertence seu coração.

Uma mistura de romance, aventura, guerra e salvação é o que te espera em Ninho de Fogo!"

Autor(a): Camila Deus Dará
Idioma: Livro Nacional - Português
Lançamento: 2º edição, Maio de 2016.
Altura e largura: 23 x 15 cm
Número de páginas: 268
Editora Arwen

Por que escolhi essa obra?

Antes de começar as minhas resenhas gosto de compartilhar uma pequena história sobre como conheci o livro. Convenhamos, é muito raro você simplesmente olhar para um título na livraria e pensar: "Hm, acho que hoje vou levar este hoje", ainda mais quando falamos de obras nacionais. Obviamente, uma boa capa é essencial para cativar a atenção do seu público, mas acredito que foi a simpatia da autora que me fez ir atrás de sua obra na Bienal do Livro em 2016 e voltar com o primeiro volume para casa. Para ser bem sincero, eu não tinha nem o dinheiro para levá-lo, mesmo estando na promoção (até porque ao final de um evento como esse mal sobram algumas moedas para o cafézinho no final da tarde), mas com uma pequena ajuda de minha irmã consegui comprar um exemplar, e agora que a leitura foi concluída, posso dizer que valeu a pena.

Conversei com a Camilla pela primeira vez no facebook, quando eu precisava de algumas opiniões à respeito da Editora Arwen. Uma opinião de quem está dentro é sempre importante para sabermos mais sobre o lugar que poderá ser eventualmente a casa do nosso livro, que é praticamente como um filho. Só ouvi elogios da autora, e também a agradeço pelo tempo que me proporcionou e ajudou a solucionar algumas dúvidas.

Sempre a vejo comentando na página, trazendo novos vídeos para seu canal no youtube, interagindo com leitores e agradecendo as resenhas que fizeram de sua obra. Acredito que um dos fatores chave para seu sucesso foi justamente esse carisma e a participação frequente nas redes sociais, além do interesse em dar sempre o seu melhor e ajudar os outros. Se existe algo que adoro da literatura nacional, é justamente essa proximidade em poder conhecer e conversar com o autor que está aqui, do seu lado.

Pois bem, retornemos ao Ninho de Fogo! Mas cuidado...


Esta resenha é longa e cheia de spoilers!

Capa, Design e Editoração

Com uma capa que remente claramente à tons de vermelho, laranja e marrom, temos uma clara sensação de uma obra acolhedora e mística. O vermelho é intenso, o marrom remente ao conservadorismo e o laranja à mudança, expansão e dinamismo. Percebe-se um contraste com a antiga capa que havia sido trabalhado pela Editora Cata-vento, na primeira edição do livro. O fundo morto em tons de cinza e preto passava até mesmo uma ideia de terror, que não é bem a proposta do livro. Temos uma aventura excitante e romance de sobra, logo meu voto vai para a nova capa que conseguiu mostrar sua verdadeira identidade.

A fonte é Garamond Pro, tamanho 12 e com espaçamento de 1,5 entre as linhas. O papel em pólen é agradável para a leitura, e como um todo a diagramação é ótima. Todas as páginas possuem adornos, e em comparação com a versão antiga, agora vemos um pequeno Jack escondido por trás das árvores na contracapa do livro. Este é um ponto interessante que lhe oferece uma ligeira vantagem perante certo personagem, mas falaremos disso quando chegar a hora...

Encontrei alguns sérios problemas na revisão, de novo. Essa é a segunda obra que pego da Arwen e ainda me deparo com "porque" e por que" invertidos, algumas palavras voltam a repetir-se por falta de atenção, e os erros mais graves ao meu ver foram no uso de português: "Com tanto" ao invés de "contanto", e "mecho" no lugar de "mexo". O comprometimento com a revisão me incomodou, e esta é minha única crítica à editoração do projeto.

Sobre a Obra e a Autora

Sendo este o primeiro volume de uma trilogia, "A Mestiça" é uma ótima introdução ao universo do Ninho de Fogo e também ao linguajar utilizado pela autora.

Dragões, sereias, fadas... Isso não é mais novidade para ninguém em universos de fantasia, concordam? Pois saiba que a sutileza com que são trabalhadas essas espécies se tornam novas de novo. Dragões são uma raça, e não as criaturas supremas que muitos tentam retratar e falham miseravelmente. Não os vemos aqui como mera montaria ou uma lenda inalcançável, eles fazem parte do reino da mesma forma que qualquer ser humano faria na terra. Costumo ser um desses que odeia ver dragões serem resumidos à aparições medíocres nos livros de fantasia, mas a forma como a Camila trabalhou com eles os encaixou muito bem dentro do seu contexto, sem necessidade de colocá-los ali só porque "todo mundo gosta". Lembro-me de um trecho que compara as fênix com os abutres desse mundo, adorei a definição feita por um dos personagens, o que mostra que nem tudo segue assim tão místico. 

São pequenos detalhes como as roupas se rasgando e depois ser necessário guardá-las que me cativou por completo. Essas coisas geralmente são deixadas de lado em mundos fantasiosos, principalmente quando temos muita influência da magia que poderia resolver quase tudo num piscar de olhos, mas o cuidado da autora com suas palavras ao mesmo tempo que ela expõe os pensamentos de sua personagem principal a tornam palpável. Ela tenta, e ela erra; sente saudade e se envergonha; é teimosa e por vezes isso poderia ter custado sua vida, mas com uma pequena influência do destino sabemos que será encaminhada para o lugar certo.

"As pessoas têm fé em mim? Uma garota que viveu na roça durante toda a sua vida? Não sei como posso dar esperanças a um povo que nem ao menos conheço, em um mundo que nunca estive — Melane. "

A narrativa é em primeira pessoa do presente, que mesmo não sendo meu tipo de leitura, conseguiu me passar a uma excelente visão do universo criado pela autora e os sentimentos de Melane. Temos descrições na medida certa do cenário, da tensão de uma batalha ou mesmo da suavidade de um beijo, tudo na visão de uma garota apaixonada por livros tanto quando eu e você. Se não há explicações mais profundas sobre sua mitologia, filosofia, sociedade, dentre outras questões importantes do reino, é porque isso não cabia à protagonista compreendê-los no momento.

Sobre o mapa. Pode-se notar que não temos um reino muito vasto, e é perfeitamente compreensível que os personagens estejam constantemente indo de um lado para o outro sem que seja necessário dias e mais dias de caminhada. Está tudo aí presente de uma forma que faça sentido e ainda nos deixe alguns mistérios para futuros volumes.


"[...] O lugar onde vivemos se chama Ninho de Fogo. É onde nós, dragões, nascemos e vivemos. Não é um mundo completamente diferente do seu, temos muitas coisas em comum — David, p. 51.

Sobre os Personagens

Sinceridade e franqueza são algumas das palavras que eu usaria para definir a protagonista. Lembro que num dos primeiros capítulos Melane é atacada por três homens na floresta, e então ela pensa: Vou ser estuprada aqui. Este é um pensamento que recorreria qualquer mulher nessa situação, mas conheço autores que sentiriam até medo de usar uma palavra como essa num livro juvenil, como se ela fosse proibida. Se vemos goblins sendo decepados de um lado e soldados decapitados no outro, é natural que palavras assim também possam ser usadas, e eu aprecio que a autora tenha criado uma personagem sincera a esse ponto. Um pequeno trecho que me agradou é que após uma batalha contra Goblins  que é incrivelmente bem descrita  a protagonista imagina que os corpos continuarão estendidos lá por um tempão, mas seu amigo lhe responde que não deixaria um monte de criaturas mortas jogadas na frente de sua casa. Digo, é o óbvio a ser feito, não? Uma vez que no universo do Ninho de Fogo os corpos costumam ser cremados, temos aqui uma fácil resolução para os montes de cadáveres que ficariam espalhados após uma guerra. Como mencionei, são detalhes que dão credibilidade a um universo de fantasia. Ele nem sempre precisa estar cheio de magia e criaturas nunca antes vistas, basta saber como trabalhá-las, e ele se torna seu. 

Em alguns momentos Melane precisa ir ao banheiro e sente vergonha por isso, em outros ela está constantemente em luto pela vó e em momento algum do livro conseguiu livrar-se desse mal que a assombra, sua cabeça torna-se um turbilhão de pensamentos na medida que tudo precisa ser resolvido o quanto antes, e tudo depende dela. Há quem critique seu egoísmo em ficar com um cara em tempos de guerra enquanto seu amigo está aprisionado pelo inimigo, mas isto revela um lado ainda mais inseguro e carente da personagem que se arrepende disso no mesmo instante. Eu adoro personagens que cometem erros terríveis como esse, porque isso revela um lado humano deles, o lado real.

Triângulos? Tudo bem, não sou um leitor que costuma ver muitos romances, mas adoro na dosagem certa e aprecio isso especialmente no meio de uma história de fantasia.
Guerras são intensas e mortais. Pessoas morrem o tempo todo. O que as poderiam livrar desses sofrimentos se não o amor? É como a musiquinha da Mulan que aposto ainda habitar suas lembranças mais longínquas: "Pense em ter alguém pra quem voltar!" O sentimento de culpa por estar se apaixonada por outro no meio da guerra a consume, Melane é constantemente arremessada de um lado para o outro pelo seu coração. Mas não vamos culpá-la, ela não é uma líder, nem princesa ou uma rainha — pelo menos não até agora. Melane está aprendendo, e esses erros são essenciais.


Já emendando o assunto romântico, vamos falar de David e Jack que compartilham os melhores momentos do livro com Melane.

Jack é detestável, pelo menos no começo. O clássico moleque chato da vizinhança que você quer dar um cascudo só para deixar de ser trouxa. Com o passar do tempo, esse mesmo Jack pinta flores na parede de uma caverna, e por mais que às vezes fique irritado e perca a cabeça,  protege Melane de uma forma sincera e carente. Ambos compartilham uma carência sutil, onde um precisa do outro mais do que tudo. Por conta disso, nós te perdoamos, Jack, essa é a coisa mais fofa que alguém poderia fazer por Melane.

Há uma clara preferência ao pequeno Jack em toda a trama. Tudo bem, no final digamos que Melane e David terminam juntos, mas a própria autora faz com que Jack seja mais interessante do que seu rival em praticamente tudo. Jack está na contracapa, Jack está no começo de todos os capítulos, Jack possui trechos só dele com o seu ponto de vista, Jack é inclusive mencionado na sinopse como se fosse o ponto chave para toda a trama - afinal, o que é mais interessante, um "fiel guardião" ou um "garotinho de quase 300 anos de idade"? Espero que nos futuros volumes haja um maior equilíbrio nisso, caso contrário, não tem como a torcida de David sair ganhando!

A primeira cena de um beijo deu as caras precisamente na página 99, e eu fui surpreendido com algo assim ter acontecido tão no começo. Digo, isso é como um presente aos leitores que não terão de esperar 500 páginas ou quem sabe até três volumes para ver um único beijinho discreto.

Conversas interessantes, intrigas e desavenças; nem todos se dão bem e nada é automático. Se tem algo que odeio em histórias de fantasia é ver personagens que se entendem perfeitamente bem o tempo todo, estão sempre de bom humor, são determinados a salvar o mundo e suportam o peso da responsabilidade em suas costas como se isso não fosse nada. Talvez por isso Melane tenha se tornado uma protagonista adorável, ela tem seus surtos, ela comete seus erros e às vezes merecia ter se ferrado, como quando foi visitar as sereias. Tinha tudo para dar errado, mas não deu. Ela confia na bondade, e a bondade lhe retribui com presentes magníficos. Essa é uma das características do melhor tipo de herói, que nem sempre faz a coisa certa, mas pelo menos continua tentando até o fim.

[...] Só acho que você é livre demais para se portar como tal, você é feita de fogo, Melane, deve sempre queimar, não importa o quanto tentem te apagar, você sempre continua queimando" — Jack, p. 264.

Rei Ariel é um bom vilão, só somos apresentados à vossa majestade no final do livro, e dizem que tememos mais aquilo que não conhecemos. Por baixo da imagem de rei cruel, ele é apenas um velhinho enfeitiçado, o avô da protagonista, não há nada pior do que enfrentar membros da família em uma batalha. Não são necessárias mudanças súbitas de ambiente para contar um pouco do passado e das motivações do vilão, ele é o tempo todo um rei temível, como o cara que dá as ordens que jamais saberemos de onde vêm. No final ainda temos a porta aberta para um novo vilão, um vilão de verdade, e este sim teve tempo de ser trabalhado desde o primeiro livro da trilogia para, quem sabe, se tornar a maior ameaça que Ninho de Fogo terá até o seu último volume.

Komodo é uma grande espada, interessante, convincente, faz a protagonista ser boa não apenas porque ela é forte, mas porque a espada a torna capaz, ainda mais tendo em vista que o livro não ultrapassa a marca de 300 páginas e ninguém gostaria de perder tempo vendo Melane treinar por mais de dois capítulos.

Rachel, Edmundo, Daniel, Damião, Angélica, Amélia... Todos personagens dão o devido apoio aos protagonistas e cumprem bem seus papéis como secundários. Participam das batalhas, ajudam como podem, causam algumas intrigas e somem quando não mais necessários, permitindo que o trio principal cumpra seu papel com maestria e receba todo apoio de fundo, sem embaralhar a mente do leitor.

Senti falta apenas de Lucas e Verônica na coroação... Mãe e filho apareceram no começo da história, e por algum motivo desaparecem após ajudar os protagonistas e não dão muitos indícios de que alguém sentiu falta deles, tanto que seus nomes não são sequer mencionados em nenhum outro momento.

Considerações Finais

Ao fim da história, Melane completa 17 anos após os exatos 17 capítulos do livro. Esta é uma curiosidade off-topic, mas 17 é um número sagrado que me acompanha em minha vida e em muitas de minhas histórias, então digo que foi uma agradável coincidência descobrir esse detalhe no livro.

Diante de dragões, sereias e fadas, Camila criou um mundo de fantasia com detalhes que as pessoas mais adoram, além de alguns só seus, como as belas Lágrimas de Emily que foram para mim o seu maior tesouro. Tem triângulo sim, mas Melane é indecisa, admite seus erros e pede desculpas, quer amar muito e com toda certeza ainda vai errar bastante; mas ela se esforça e faz acontecer, ela é feita de fogo, incontrolável. 

Com personagens cativantes e uma escrita suave, temos parágrafos bem elaborados e sem exageros, há um carinho enorme da autora pelo que faz  tanto que, até onde sei, o segundo volume acaba de ser lançado e o terceiro já foi concluído! Vamos dar-lhe tempo para que ela possa polir sua obra com o mesmo carinho que ela nos entrega o primeiro. Por hora, daremos tempo para que o reino se recupere, que seus habitantes descansem, e que Melane decida de vez entre Jack ou David (o que vai ser bem difícil). Mas, no fim das contas, tudo que posso afirmar é que o mundo de Ninho de Fogo não é tão diferente do nosso.

  11 comentários:

  1. Morta!
    Essa foi uma das melhores resenhas que alguém já fez sobre Ninho de Fogo, de verdade!!!!
    Muito obrigada, eu AMEIII!
    Adorei ver suas opiniões e todos os pontos que falou!
    Eu não tinha percebido sobre os 17 anos e 17 capítulos, acredita? Hahahahaha Adorei que vc percebeu isso, quando nem mesmo eu, tinha percebido!!! Hahahaha
    Ahhh, Lucas e Verônica aparecem novamente no livro 1 e 2. :)
    Enfim, tô sem palavras para essa resenha, que foi linda e completa!
    Muito feliz em saber que gostou do livro, muito feliz mesmo!!!!
    Obrigadaaaa! <3

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    1. Fico muito feliz que tenha curtido, Camila! Ainda estou começando com minhas resenhas, mas é a segunda vez que ouço elogios de um autor e para mim esta é a melhor recompensa possível. É sempre bom estar próximo e apoiar a literatura em nosso país, mas na verdade vai além disso, escrevemos histórias de fantasia justamente para nos livrarmos um pouco da correria do dia a dia, aprendermos novas lições e conhecermos mundos, criaturas e muitas pessoas diferentes :) É o mínimo que eu poderia fazer por alguém que se dedicou tanto em seus projetos, e finalmente atingiu suas metas!

      A galera que frequenta esse blog conhece a lenda do número 17, e você ainda diz que o último volume será lançado em 2017, só podia ser um sinal! kkkkkkkk Opa, e é sempre bom receber alguns spoilers da autora, eu sabia que você tinha planejado algo maior para esses dois personagens!

      Agradeço as palavras sinceras, boa sorte em sua jornada com os próximos volumes, e se tudo der certo, continuarei meu trabalho com a resenha de Coração de Escamas quando adquiri-lo! Inté~ :D

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  2. Literatura Nacional ,eu realmente tó precisando dar umas boa olhada em alguma loja de livros

    Ver dragões como uma raça é interessante,como você falou em alguns comentarios ,Dragões sempre são a raça suprema ,ou devo dizer,o Dragão ,não só em livros,em alguns jogos também ,isso se torna chato e clichê , mesmo que eu ame dragões ,eles não são tão interessantes para serem tão supremos

    '' A primeira cena de um beijo deu as caras precisamente na página 99 '' Ufa,não vou ter que esperar até o fim da trilogia,mais especificamente entre as 10 ultimas paginas

    Aparentemente,o Jack vai ser meu personagem favorito e se não fosse uma resenha ,eu concluiria com uma piada com a musica tema do meme '' Carreta Furacão ''

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    1. Por trás de todas as livrarias e seus best-sellers existem uma porção de livros nacionais para serem lidos, às vezes perdemos ótimas oportunidades por algum preconceito, mas se dermos uma chance e encontrarmos o livro certo pode ter certeza que terá um tesouro em suas mãos!

      Eu vivo brincando com esse uso exagerado de dragões kk No livro do Ralph não terá nenhum, a maioria já foi extinto, os personagens vivem brincando com o fato deles também adorarem dragões até que se deparam com uma criança que diz achá-los meio bobos, e aí a treta começa kkkkkkk Quando eu for colocar um farei ser a criatura mais overpower da parada, ou que pelo menos seja único, diferente de todos os outros dragões já vistos.

      Um amigo brincou com esse trecho do beijo, disse que lá em Sinnoh eu também fiz o Luke e a Dawn se beijarem por volta do Capítulo 19, então foi bem cedo. Acho que é uma preferência minha em montar os casais logo no começo e no decorrer da trama alimentar a relação de outras maneiras kkkk Cara, e acho que você vai curtir o Jack, sim! Ele é um personagem muito bem trabalhado, dá para se apegar com facilidade kk Grande abraço!

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    2. E no final destruir tudo diferente do casal que você fez a bem menos tempo ,oi eu não disse nada sobre o Luke terminar com a Dawn e o Lucas continuar com a Paula

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    3. Ah, cara... Alguém tinha que sofrer, né? :v kkkkkkk

      Mas acho que isso foi uma espécie de crítica aos diferentes tipos de relacionamento hoje em dia. Por mais que o Lukas e a Paula tivessem uma diferença de idade maior (e até mesmo de espécies diferentes, digamos assim), no final eles encontraram seu amor verdadeiro enquanto o Luke e a Dawn ainda nem sabiam direito o que queriam um do outro. Eles chegaram num ponto em que o relacionamento estagnou e não foi para frente, ninguém mais ligava muito para o casal que eles formaram, nem mesmo eles. Dawn e Cynthia tinham mais química que os dois kkkk Então um beijo que veio rápido assim resultou em um namoro que também foi embora com a mesma velocidade. Não quero dizer que isso seja o certo ou errado, mas creio que se trate do meu inconsciente falando alguma coisa sobre relacionamentos... Experiência própria, talvez? Nunca saberemos kkk

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    4. E você preparou isso no capitulo 19 ? Genial

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    5. Hahahaha sobre o beijo na página 99, eu odeio quando o autor só deixa as coisas acontecerem no último capítulo do livro! Hahahaha

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  3. Do jeito descrito na resenha, o livro parece ser bem interessante, pena que não conseguirei ler tão cedo em mídia física, afinal, aqui na cidade não tem nem UMA livraria, nem mesmo uma banca! (É sério), e mesmo se tivesse ainda ia estar meio difícil. Pra você ter uma noção, só na cidade vizinha tem alguma livraria ou banca de revistas.

    Mas realmente, parece ser um livro interessante, pois do jeito que falou ela introduziu seres já conhecidos de forma nova, afinal, ela tirou a fênix do clichê colocando-a como um equivalente aos abutres!! Cara, nem mesmo o chinês que escreve Against The Gods (Web Novel que acompanho) teve tal ideia!

    Realmente, estamos começando a ter algumas revelações no mercado nacional de livros, mesmo que o único dos nacionais contemporâneos que li seja o Romance/Fantasia/Ficção 'Um Coração Entre Dois Mundos' da autora Camille Storch, e sim, é brasileira mesmo com o nome parecido com aqueles nomes americanos ou ingleses.

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    1. Hahaha muito feliz em saber que ficou interessado!
      Olha, vc pode comprar o livro em sites, como Submarino e Amazon. Ele esgotou ontem, em uma promoção da editora, mas na próxima semana o estoque já deve ser renovado.
      Ahh, sobre a fênix, no livro elas são conhecidas como abutres mesmo, hahahaha ficam procurando reinos que estão caindo, para construírem suas sociedades perfeitas no lugar e assim, renascerem das cinzas dos outros. :)

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    2. Comprar livros pela net eu poderia comprar, só que já tô precisando de tanta coisa que aí fica meio difícil, não importando por onde seja, mas bem, realmente estou interessado, e ultimamente eu realmente preciso variar minha leitura, que está consistindo basicamente em light novels japonesas e web novels chinesas, e um pouco de literatura brasileira "clássica" (no caso tipo 'O Quatrilho' e talz). Mas pois bem, assim que puder estarei lendo.

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