quarta-feira, 29 de abril de 2020

Guerra das Espadas - A Ascensão dos Três Soberanos

A Guerra das Espadas foi a segunda grande guerra de Sellure e suas consequências se estendem até os dias atuais. Tendo início no ano 58, seu marco inicial foi a forja das Espadas Lendárias, equipamentos com atributos divinos construídos com o intuito de serem os mais poderosos do mundo.

O Conselho da Matiz selecionou os mais respeitados generais Classe A de seu tempo e os presenteou com tesouros inestimados, as Espadas Sagradas. Tal decisão foi uma forma errônea de alimentar o ego e o orgulho existente no íntimo de cada um de seus 10 componentes. Enquanto alguns dos escolhidos fizeram uso de sua posição privilegiada para auxiliar e guiar o povo, outros passaram a invejá-los, começando assim uma disputa interna para descobrir quem era o mais importante diante dos olhos do Rei. Três deles julgaram-se superiores e no direito de exercer o controle:

- Eleonor, a Voz Celestial, representava os humanos;
- Odylon, o Resistente, guiava os tótines;
- Rudsi, da Coroa de Ferro, senhor dos geckos.

Um soberano pode ser definido como alguém que deseja exercer poder de maneira extrema, que domina e cujas ações ou consequências são impactantes. A guerra atingiu seu ápice quando Eleanor disseminou seus ideais de reconstrução do reino, mas para isso teria de destruir o antigo; para combater as ideologias que se espalhavam como folhas ao vento, o próprio Conselho alegou que os Soberanos estavam se envolvendo com uso de magia negra, pois visavam se tornar divindades em sua utopia inalcançável, fato este que foi desmentido apenas anos depois.

Drake, o Braço da Justiça, foi um dos generais a se manterem fiéis e enfrentarem a ameaça dos Três Soberanos. Com o fim da guerra, todas as Espadas Lendárias foram destruídas ou perdidas, com exceção da que hoje pertence à Raegar.

A guerra durou até o final de 71 quando os três foram derrubados em combate na Torre da ResistênciaNos anos que se seguiram, Rudsi ressurgiu com as intenções de enfrentar o Rei e assumir o trono, os resquícios de seu plano perduraram por quase quarenta anos até que, no ano 108, a Coroa de Ferro teve suas tropas completamente repelidas na capital de Myriad, em Cortina Escarlate, ainda que antes tenha dizimado a capital.

A paz em Sellure não durou muito, pois dizem que um mal antigo ressurgiu no oeste, uma sombra ardilosa conhecida apenas como a Peste Negra...

terça-feira, 28 de abril de 2020

Cidades Coloridas - As Capitais do Reino

Cidades Coloridas é o título dado aos principais centros comerciais em Sellure, sendo elas o Cortina Escarlate, Torre Laranja, Fortaleza Azul, Campos Verdes, Cidadela Púrpura, Arco Índigo, Floresta Dourada e as Terras Castanhas. A paleta de cores foi decidida nos tempos antigos, baseando-se nas respectivas bandeiras de suas províncias.

No espectro escuro, por sua vez, existem as Cidades Cinzentas, um termo dado por povos nativos quando sua localização sofre uma intensa interferência da ciência, perdendo parte de seu brilho e autenticidade. Com a chegada de tais equipamentos tecnológicos, muitas dessas cidades passam a trabalhar com luz elétrica gerada através de selos, o que torna  suas populações mais acomodadas e poucos receptivas, levando algumas cidades inclusive à fechar suas fronteiras. A combinação entre a magia natural em Sellure e a ciência sempre foi muito discutida, levando alguns representantes a banirem o uso em suas fronteiras.


CORTINA ESCARLATE

A cor vermelha está comumente associada à paixão, amor e coragem, podendo também transmitir sentimentos de agressividade. Por gerações, Cortina Escarlate foi o epicentro de Sellure, conhecida por seus pontos turísticos atrativos e a economia em ascensão combinadas a um excelente governo. Tendo a maior frota naval do reino e uma localização estratégica no Estreito de Etifil, sua edificação tornou-se impenetrável, sendo impossível alcançar a cidade que não fosse pelo céu ou mar. Nenhum exército jamais rompeu suas barreiras até o ano 108, quando a cidade foi destroçada pela Coroa de Ferro, o que ocasionou a morte de 1/3 de sua população. Cortina Escarlate jamais recuperou sua glória.

Cortina Escarlate é a capital da província de Myriad, e sua academia é a Vila das Pérolas, que ganhou renome por formar grandes heróis como Raito, a Luz do Alvorecer. É provavelmente a maior e mais famosa academia humana do reino, tendo uma posição estratégica que serve como porto para a Ilha dos Geckos. Ironicamente, a academia não aceita nenhuma das outras raças dentre seus alunos.

Na história: Cortina Escarlate é mencionada com frequência por ser a terra natal de Auria, sendo palco de um dos capítulos especiais das Histórias Perdidas.

TORRE LARANJA

Bausonne significa Cidade do Sol em uma língua antiga, e sua capital é a famosa Torre Laranja que pode ser vista a quilómetros de distância; um símbolo de respeito e da amizade que nasceu entre as raças nos tempos antigos. É a cidade dos eruditos e intelectuais, sendo o centro de encontro dos maiores magos, bruxos, feiticeiros e druidas em todo o reino. Uma de suas marcas são as estradas de tijolinhos amarelos.

A academia de Century é a Base Granada, voltada para acadêmicos que buscam o estudo da história, biologia e ciências além da magia no reino.

Na história: a Torre Laranja é a primeira grande capital visitada pelos protagonistas no Livro 1, sendo um frequente ponto de encontro por abrigar o Castelo da Fachada que serve como base para Ralph e seus amigos durante o Arco das Pérolas Sagradas.


FLORESTA DOURADA

A Floresta Dourada é a capital de Trajan que abriga a maior sociedade de monstros inteligentes. Por anos nunca houve um lugar onde diferentes subespécies de monstros convivessem em harmonia, mas a Floresta Dourada tornou-se um território neutro. Sem a necessidade de lutar por supremacia ou alimento, a capital tornou-se um lugar sagrado para eles; dizem que as folhas brilhantes de suas árvores estimulam a atividade mental e o raciocínio.

Sua academia, localizada na Costa Citrina, é uma das poucas a aceitarem monstros. Todas as criaturas que visam aprender a língua comum ou ingressar no exército acabam se dirigindo a esta província para adquirirem o documento de "não caça", que lhes permite livre passagem pelo reino.

CAMPOS VERDES

Campos Verde é a capital de Helvetica e cresceu de forma demasiada após aproveitar-se da prosperidade de suas terras e exportação. Antes um refúgio de paz, equilíbrio e confiança para viajantes exaustos, nos anos atuais Campos Verdes começou um processo de transição para se tornar uma Cidade Cinzenta, inclusive restringindo a entrada de geckos em alguns de seus territórios sob ordem de Valentina Copperplate, uma das Oito Representantes.

Sua academia é o Bosque Peridota, direcionada às artes mágicas e magia branca. É uma das academias com maior renome voltada para tótines, médicos e curandeiros.

Na história: no Livro 2, Ralph e seus amigos visitam Campos Verdes enquanto buscam pela cura da maldição de Peter Lee. Lesten acaba por não ser bem recebido em suas terras.


FORTALEZA AZUL

A Fortaleza Azul é a capital de Constantia e principal centro comercial de Sellure. Desde o tempo da Guerra dos Heróis o azul esteve atrelado à cor da realeza e aristocracia. É a morada de Canas, o Descobridor do Mundo, tendo sido fundada por Ronem Romenor há cerca de 100 anos. A cidade abrange todas as quatro raças e foi palco de algumas das maiores batalhas da história do reino, suas muralhas jamais foram superadas e a cidade tornou-se famosa como um refúgio intransponível de segurança, concentrando todo o poderio militar e a glória de Sellure.

Na história: a Fortaleza Azul é o palco de um dos principais núcleos nos Livros 2 e 3, estendendo-se de todo o treinamento de Auria Mercer até os momentos decisivos da guerra.

ARCO ÍNDIGO

O Arco Índigo é a capital de Perpetua, dominada pela Família King. Uma vez que as regiões do sul são dominadas por seus climas gélidos, a cidade precisou investir forte no turismo para garantir seu espaço. Sendo um dos maiores pontos de encontro da raça dos tótines, a capital tornou-se famosa por ser livre de preconceitos, abrigando híbridos e mestiços de todas as espécies. Arco Índigo nunca se envolveu nas guerras, apesar de possuir um dos maiores poderios da atualidade.

Perpetua é a única província que não possui uma academia propriamente dita. Do contrário, o Palácio de Cristal funciona como uma mansão onde pouquíssimos indivíduos selecionados recebem estudo e cuidados de Pernelle King, uma das mulheres mais inteligentes do reino. Sua morada é uma verdadeira universidade, com bibliotecas, laboratórios e tudo que seus estudantes precisem.

CIDADELA PÚRPURA

A Cidadela Púrpura é a capital de Bodoni e um dos centros mais movimentados no reino. Tendo sido construída entre as montanhas, a Cidadela Púrpura possui defesas que nunca foram transponidas por nenhum exército. Sua capital é conhecida por ser palco de eventos famosos como o Sellureville que acontece anualmente. É onde se situa também o Ninho Lilás, a prisão de segurança máxima de Sellure. O embarque para o Sellureville é feito através de um enorme dirigível no formato de baleia gigante, os famosos Drillow, o que atrai turistas de toda parte e movimenta a economia.

Sua academia é a Morada Ametista, focada em artes defensivas e estratégias militares. Sua cor símbolo é o roxo, q está ligado ao mundo místico e significa espiritualidade, magia e mistério, despertando a libertação dos medos e inquietações.

Na história: Bodoni é o palco do Sellureville no Livro 4, sendo uma das últimas capitais a ser vista nos livros. A cidade também é citada de forma breve nos capítulos especiais dO Passado de Peter Lee.


TERRAS CASTANHAS

Ao contrário das demais capitais, a capital de Garamond é marcada por um aglomerado de pequenos vilarejos e guildas com interesses em comum. Durante anos as terras do norte foram completamente renegadas pelo governo, e ainda nos dias atuais a província encontra dificuldades em garantir sua representatividade no reino. É uma região de constantes conflitos, sendo refúgio para criminosos, mercenários e foragidos da lei.

A Academia Âmbar é a mais fraca e menos respeitada dentre as oito, recebendo poucos recursos e investimentos do governo. A região é tão pobre que seus habitantes preferem se empenhar para estudar em outras províncias a permanecerem em Garamond.


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